sábado, 16 de abril de 2011

Brigas...

Veja só
Que tolice nós dois
Brigarmos tanto assim
Se depois
Vamos nós a sorrir
Trocar de bem no fim
Para que maltratarmos o amor
O amor não se maltrata não
Para que se essa gente o que quer
É ver nossa separação
Brigo eu
Você briga também
Por coisas tão banais
E o amor
Em momentos assim
Morre um pouquinho mais
E ao morrer então é que se vê
Que quem morreu fui eu e foi você
Pois sem amor
Estamos sós
Morremos nós

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Início...

No início tudo é descoberta. A troca de olhares, o primeiro toque, a esperança de rever, o encontro real. Assim se passa com todos nós... Ficamos atônitos, envolvidos, saudosos... Assim, o dia passa e chegamos a noite, onde todos os gatos são pardos. Mas onde está aquela luz que vimos no começo? Tornou-se estrela? Lua? Lâmpada? Vagalume? Sentimos a claridade a nos ofuscar e pensamos: Aí está ela. Mas é diferente, o brilho está diferente, será a mesma? Ou minhas lentes é que mudaram? Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê, então, mesmo no escuro, a luz pode ser sentida, afinal de contas "o essencial é invisível aos olhos". Qual a essência do viver? Talvez seja... o sentir... Fazer dos sentidos humanos algo extremamente aguçado, que nos permita viver, viver sem buscar explicações, apenas viver tudo e com todos, criar, criar do nada, do seco, do fundo, de dentro... Como? Vivendo, sentindo e... amando. A essência é amar, por isso geralmente é invisível a um dos sentidos, mas pode ser vivida por todos. Amo, hoje, agora e sempre... Amo porque acredito... Desde o início...